A propósito de uma notícia...
A propósito desta notícia...
Já se deu mais um passo para a criação das Autoridades Metropolitanas dos Transportes (AMT). No caso do Porto, a Junta Metropolitana deu um parecer positivo ao novo modelo da AMT Portuense.
Mas, mesmo assim, manifestam as suas dúvidas: quais as competências que o futuro Instituto sucessor da DGTTF terá, e quais as fontes dos financiamentos.
A Junta Metropolitana só quer saber se terá, ou não, que contribuir com verbas para as AMT.
Ora bem, se a Junta quiser ter uma palavra a dar na gestão dos transportes no Grande Porto, pensamos que deveria contribuir com alguma coisa, nem que seja de valor simbólico. Sem dúvida que é mais fácil gerir com os recursos dos outros: podemos fazer disparates que os outros pagam. Assim, talvez ficasse salvaguardada a possibilidade de uma gestão criteriosa.
Por outro lado, não se sabe quais serão as responsabilidades decorrentes do Instituto sucessor da DGTTF. Há muito tempo que pensamos que a DGTTF devia agregar a parte ferroviária (o que até há bem pouco tempo isso não acontecia). Contudo, pensamos que a DGTTF deveria ser uma AMT a nível regional e nacional.
Isto, claro, pensando que a AMT do Porto será responsável pela contratualização e gestão dos transportes do Grande Porto, quer estes sejam rodoviários ou ferroviários.
E já agora, até onde a AMT do Grande Porto poderá ir? Normalmente pensa-se que a Área Metropolitana do Porto se resume ao Porto e aos conclhos á volta. Também agrega Espinho, Vila do Conde, Póvoa do Varzim, e mais recentemente, Santa Maria da Feira e Arouca.
Estes concelhos, sobretudo os que mais recentemente entraram, precisam, na nossa opinião, de necessidades especiais. São concelhos mais longinquos do Porto, com diferentes dinãmicas sociais e territoriais. Não podemos pensar nestes concelhos como alimentadores desta grande urbe que é o Porto (já nem concelhos como Matosinhos e Maia o são há muitos anos).
Agora perguntamos nós: será que meter o sistema Andante em toda a Área Metropolitana será rentável? Será possível alargar a área de acção da STCP? Será viável que o Metro chegue a Santa Maria da Feira e Arouca?
Todas estas perguntas terão a devida resposta a seu tempo. Até lá, resta definir claramente os papeis de cada instituição num sector tão sensivel que são os transportes públicos.
Já se deu mais um passo para a criação das Autoridades Metropolitanas dos Transportes (AMT). No caso do Porto, a Junta Metropolitana deu um parecer positivo ao novo modelo da AMT Portuense.
Mas, mesmo assim, manifestam as suas dúvidas: quais as competências que o futuro Instituto sucessor da DGTTF terá, e quais as fontes dos financiamentos.
A Junta Metropolitana só quer saber se terá, ou não, que contribuir com verbas para as AMT.
Ora bem, se a Junta quiser ter uma palavra a dar na gestão dos transportes no Grande Porto, pensamos que deveria contribuir com alguma coisa, nem que seja de valor simbólico. Sem dúvida que é mais fácil gerir com os recursos dos outros: podemos fazer disparates que os outros pagam. Assim, talvez ficasse salvaguardada a possibilidade de uma gestão criteriosa.
Por outro lado, não se sabe quais serão as responsabilidades decorrentes do Instituto sucessor da DGTTF. Há muito tempo que pensamos que a DGTTF devia agregar a parte ferroviária (o que até há bem pouco tempo isso não acontecia). Contudo, pensamos que a DGTTF deveria ser uma AMT a nível regional e nacional.
Isto, claro, pensando que a AMT do Porto será responsável pela contratualização e gestão dos transportes do Grande Porto, quer estes sejam rodoviários ou ferroviários.
E já agora, até onde a AMT do Grande Porto poderá ir? Normalmente pensa-se que a Área Metropolitana do Porto se resume ao Porto e aos conclhos á volta. Também agrega Espinho, Vila do Conde, Póvoa do Varzim, e mais recentemente, Santa Maria da Feira e Arouca.
Estes concelhos, sobretudo os que mais recentemente entraram, precisam, na nossa opinião, de necessidades especiais. São concelhos mais longinquos do Porto, com diferentes dinãmicas sociais e territoriais. Não podemos pensar nestes concelhos como alimentadores desta grande urbe que é o Porto (já nem concelhos como Matosinhos e Maia o são há muitos anos).
Agora perguntamos nós: será que meter o sistema Andante em toda a Área Metropolitana será rentável? Será possível alargar a área de acção da STCP? Será viável que o Metro chegue a Santa Maria da Feira e Arouca?
Todas estas perguntas terão a devida resposta a seu tempo. Até lá, resta definir claramente os papeis de cada instituição num sector tão sensivel que são os transportes públicos.
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