STCP em risco de... fechar?!
Caros Leitores, o que hoje saiu no JN revela hoje não deixa de ser interessante: a STCP acumula prejuízos e corre o risco de fechar.
Na verdade, nesta notícia podemos constatar que o passivo da empresa em 2006 ascende 246,8 milhões de euros (das quais 118 milhões são referentes a dividas de curto prazo). Para termos uma ideia, em 2005 o passivo rondava 226,6 milhões de euros.
Assim, podemos concluir que as dividas aumentaram 20 milhões de euros num só ano!
E para terminar, podemos afirmar que a empresa terminou o exercicio de 2006 com um prejuízo de 25 milhões de euros.
Quais as causas para tudo isto?
- Primeiro, a falta de indemnizações compensatórias do Estado a tempo e horas. Os apoios têm-se revelado escassos e chegam tarde.
- Segundo, não será que os administradores também têem culpa? Senão repare-se: " Apesar das dificuldades, em ano de mudanças no Conselho de Administração, os encargos com os órgãos sociais subiram até aos 425,9 mil euros (em 2005, a factura tinha-se ficado pelos 315,5 milhões). O aumento mais significativo deu-se, precisamente, nas remunerações dos cinco administradores, cujo total passou de 294,5 mil euros para 408,1 mil. Ainda que, segundo o relatório, não tenham sido gastas verbas com prémios de gestão, subsídios de deslocação e de refeição".
E é em nome da contenção que:
- Se despedem motoristas;
- Desinveste-se na infra-estrutura;
- Recorre-se cada vez mais á sub-contratação (a ZM passou a ser feita pela Alsa City)
- Se se corta na frota (55 autocarros articulados B10M são substituídos por apenas 30 MAN Lions City, por exemplo).
É certo que as contas possam ter sido interpoladas com o investimento nos 80 novos autocarros da STCP que recentemente entraram ao serviço. Mas uma coisa é certa: a STCP, se está mesmo em falência técnica, deve muita da sua culpa aos seus administradores. TODOS! É certo que o Estado poderia e deveria ajudar mais e melhor. Mas sejamos justos. A STCP, por norma, é uma empresa deficitária. Desde o tempo em que estava na alçada da Câmara Municipal do Porto se registavam prejuízos. Mas isto não é desculpa para o que actualmente se passa. Se as medidas de austeridade chegarem TAMBÉM á administração da empresa, certamente que esta notícia deixará de ter fundamento.
Na verdade, nesta notícia podemos constatar que o passivo da empresa em 2006 ascende 246,8 milhões de euros (das quais 118 milhões são referentes a dividas de curto prazo). Para termos uma ideia, em 2005 o passivo rondava 226,6 milhões de euros.
Assim, podemos concluir que as dividas aumentaram 20 milhões de euros num só ano!
E para terminar, podemos afirmar que a empresa terminou o exercicio de 2006 com um prejuízo de 25 milhões de euros.
Quais as causas para tudo isto?
- Primeiro, a falta de indemnizações compensatórias do Estado a tempo e horas. Os apoios têm-se revelado escassos e chegam tarde.
- Segundo, não será que os administradores também têem culpa? Senão repare-se: " Apesar das dificuldades, em ano de mudanças no Conselho de Administração, os encargos com os órgãos sociais subiram até aos 425,9 mil euros (em 2005, a factura tinha-se ficado pelos 315,5 milhões). O aumento mais significativo deu-se, precisamente, nas remunerações dos cinco administradores, cujo total passou de 294,5 mil euros para 408,1 mil. Ainda que, segundo o relatório, não tenham sido gastas verbas com prémios de gestão, subsídios de deslocação e de refeição".
E é em nome da contenção que:
- Se despedem motoristas;
- Desinveste-se na infra-estrutura;
- Recorre-se cada vez mais á sub-contratação (a ZM passou a ser feita pela Alsa City)
- Se se corta na frota (55 autocarros articulados B10M são substituídos por apenas 30 MAN Lions City, por exemplo).
É certo que as contas possam ter sido interpoladas com o investimento nos 80 novos autocarros da STCP que recentemente entraram ao serviço. Mas uma coisa é certa: a STCP, se está mesmo em falência técnica, deve muita da sua culpa aos seus administradores. TODOS! É certo que o Estado poderia e deveria ajudar mais e melhor. Mas sejamos justos. A STCP, por norma, é uma empresa deficitária. Desde o tempo em que estava na alçada da Câmara Municipal do Porto se registavam prejuízos. Mas isto não é desculpa para o que actualmente se passa. Se as medidas de austeridade chegarem TAMBÉM á administração da empresa, certamente que esta notícia deixará de ter fundamento.
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