segunda-feira, setembro 18, 2006

Efeitos da greve - Nova greve (parcial) para o próximo fim - de - semana

Segundo as fontes que pesquisamos - jornais e revistas online - pudemos verificar que 70% dos trabalhadores aderiram á greve. "A esta hora (08:40) a adesão (à paralisação) já está a ser muito boa, entre 60 e 70 por cento. Já há fila de autocarros para entrar na Estação de Francos" afirma Jorge Costa á agência LUSA (citado no Jornal de Notícias). A greve começou ás 8:00, como previsto, e a circulação de autocarros só foi normalizada a partir das 14:00 (embora digamos, por experiência própria, que houve linhas que não ficaram completamente normalizadas áquela hora). Para além disso, foi agendada uma nova greve para o próximo fim - de - semana.


Mas afinal, porque é que os trabalhadores da STCP fazem greve?

Os motivos são vários: a administração e os trabalhadores não se entendem quanto ás negociações de revisão do Acordo de Empresa. Segundo alguns dirigentes sindicais (Sindiacto Nacional dos Motoristas, Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte e Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes), a administração criou um impasse nas negociações de revisão desse mesmo acordo, para além de ter assinado um acordo com três sindicatos "que representam uma minoria" dos trabalhadores. Esse mesmo acordo, segundo as mesmas fontes, visa retirar-lhes direitos adquiridos em matérias como horários, salários, férias e faltas justificadas. Afinal, Jorge Costa afirma que " Não queremos aumentos salariais, queremos manter aquilo a que temos direito" (cit.in PUBLICO).


A nossa opinião:
Podemos afirmar que esta é uma greve normal, embora saibamos melhor que ninguém que ela prejudica os utentes. Se pensarmos um pouco, é impossível reunir todos (ou quase todos) os interessados sem parar a circulação dos autocarros, a menos que façamos plenários de madrugada (se bem que nessa altura estejam autocarros a circular). Quanto á greve parcial de três dias - bem, ao que nós sabemos, os funcionários apenas fazem greve ao fim de semana e apenas ás ultimas três/quatro horas do seu turno de trabalho: bem, podemos que é a solução possível, pois reconhecemos que é a que menos prejudica os utentes. Mas cá ficamos a aguardar o desenrolar deste processo com tranquilidade, pois sabemos que a administração e os trabalhadores terão que chegar a um consenso para a STCP chegar a bom porto.