domingo, agosto 26, 2007

O Que descobrimos no You Tube... II



Desta vez descobrimos mais um belissimo vídeo... desta vez sobre eléctricos. A autoria é de Diogo Sobral (vídeos, fotos e montagem) e tem a marca do site Transportes em Movimento.

O que descobrimos no You Tube...



Aqui fica um fantástico vídeo, da autoria de CYNDO, sobre os autocarro H2Bus.

Foram os primeiros autocarros a hidrogénio da STCP, e em boa verdade, os primeiros autocarros a hidrogénio a circular em Portugal.

Durante o (curto) período de experiência, (estavam inseridos no projecto CUTE - Clean Urban Trasnportation for Europe) circularam na linha 20 (actuais 302 e 303) e parquearam na Estação de Recolha de Francos, que sofreu obras de adaptação para o efeito.

Por outro lado, vieram mais três autocarros a Diesel (MB O530 Citaro - nºs de frota 2181, 2182 e 2183) para uma melhor comparação entres dois tipos de combustíveis. Estes três ultimos autocarros integram a frota STCP.

Um destes autocarros pode ser visto no Museu do Carro Eléctrico, enqaunto que os restantes dois regressáram á Alemanha.

quinta-feira, agosto 16, 2007

O erro do século... visto por um cronista do JN

Retirado da página pessoal de Emidio Gardé.

Caros Leitores, aqui deixamos um artigo de opinião do JN de hoje.


"O erro do século


Podem acusar-me de puxar a brasa para a minha sardinha. Mas nasci tripeiro, continuo tripeiro e tripeiro hei- -de entregar a alma ao Criador. Daí que não possa deixar de falar, quando hoje se assinala os 60 anos de tróleis em Coimbra, do erro crasso cometido na minha cidade.

Pouco faltava para as 21horas do dia 27 de Dezembro de 1997, quando um "Efaceque" simples entrou na recolha da Areosa. Baixou as varas e nunca mais as levantou. A STCP colocava um ponto final num historial de quase 50 anos de tróleis na cidade do Porto. As razões invocadas foram muitas, entre elas a de que as obras na Invicta condicionavam a circulação. Pura hipocrisia. Tenho 55 anos e sempre conheci o Porto em obras, muitas vezes no faz-desfaz-volta-a-fazer. Nas minhas saídas jornalísticas, conheci diversas cidades (na Suíça, na Hungria, por exemplo), com obras e... tróleis! Na Grécia, foi no lufa-lufa das obras para os Jogos 2004 que Atenas instalou uma moderna rede de troleicarros. Mas no Porto ganhou o lóbi dos autocarros, os tais que são movidos a gás e que poluem menos. Mas poluem!, ao passo que o trólei é 100% ecológico. O que se seguiu foi uma história que atingiu as raias do anedotismo, com muitas empresas interessadas na compra dos veículos mas sem que alguma pusesse o preto no branco. Após quase três anos de espera, embarcaram rumo a Almaty, a capital económica do Cazaquistão. Foram vendidos (14 veículos simples e nove articulados) ao preço da uva mijona - 20 mil contos, metade do valor que, meio século antes, tinha custado a instalação da rede de tróleis no Porto! Já nada havia a fazer. A STCP acabava de cometer o erro do século. Um erro que os tripeiros pagam e pagarão em forma de poluição. Resta--nos o exemplo de Coimbra "Os troleicarros são um motivo de orgulho e não de exclusão", disse, ao "Diário das Beiras", um elemento do Conselho de Administração dos SMTUC. Outra cidade, outra visão. Coimbra é, de facto, um lição. E soube aprender com os erros dos outros".

terça-feira, agosto 14, 2007

Volvo B10M Articulados já vendidos



Caros Leitores, voltamos ao vosso convivio para dar mais uma notícia sobre a STCP.

A noticia prende-se ao facto de já se saber qual o destino dos 45 autocarros aritculados que a STCP ainda tem no seu parque, apesar de abatidos. O destino é a sua venda, muito embora não se saiba quem é que foram os compradores destes autocarros.

Aqui deixamos a notícia retirada do JN de hoje:

" STCP vendeu 45viaturas articuladas


A STCP (Sociedade de Transportes Colectivos do Porto) vendeu 45 autocarros articulados que já não se encontravam ao serviço. São viaturas que tinham uma idade média de 20 anos (faziam parte do conjunto de autocarros articulados mais antigos) e que já exigiriam custos demasiado elevados na respectiva manutenção e que, por isso, a empresa resolveu vender ao melhor preço.

De acordo com a explicação avançada ao JN, o tempo de vida útil de um autocarro ao serviço da STCP ronda os 13/14 anos. A partir dessa altura, a manutenção tem de ser mais apertada, implicando uma subida nos custos.

Quando os autocarros deixam de estar ao serviço da empresa, existem três destinos possíveis as viaturas em piores condições são abatidas, aquelas que ainda oferecem garantias e estão em condições de circular são doadas a diversas instituições e as restantes são alvo de um processo de venda, como aquele que foi de-senvolvido agora. O preço-base de licitação para cada um dos 45 autocarros foi de 2500 euros.

Recorde-se que a STCP vai ceder gratuitamente 14 viaturas à rede de transportes públicos urbanos de S. Tomé e Príncipe, cuja montagem a empresa vai coordenar. "A STCP vai prestar assistência ao lançamento da primeira rede de transportes urbanos da ilha, na sequência de um pedido feito pelo Governo de S. Tomé e Príncipe", referiu Fernanda Menezes, presidente da STCP, citada pela Lusa, explicando que o processo implica, também, formação do pessoal local que vai trabalhar na operadora."

É mesmo caso para dizer que dentro em breve, estes autocarros restarão apenas na memória...

Voltaremos em breve com mais novidades! :-)

sábado, agosto 11, 2007

Utentes voltam a manifestar-se

Caros Leitores, voltamos a dar notícias acerca da STCP neste blog.

Em primeiro lugar, damos a notícia de que o Movomento dos Utilizadores dos Transportes da Área Metroppolitana do Porto (MUT - AMP) irá promover em Outubro uma nova manifestação de utentes.



Fonte: Portugal Diário


"Manifestação marcada para 1 de Outubro


O Movimento de Utentes dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (MUT-AMP) anunciou ontem que vai promover a um de Outubro, uma manifestação de utentes da STCP na Baixa do Porto, exactamente nove meses após a implantação da nova rede.
André Dias, membro do MUT-AMP explicou que o objectivo desta manifestação é, nada mais, nada menos, do que “”contestar a desastrada implementação da nova rede da STCP”. Presentes na conferência de imprensa, para reafirmar todos os pontos da carta reivindicativa já existente, e alertar para todas as irregularidades ainda presentes na nova rede, já implementada há cerca de meio ano, estiveram cinco vozes do MUT-AMP: José Carvalho, André Dias, José Rocha Paiva, Domingos Alves e Carlos Pinho.
De acordo com os mesmos, em Maio foi feito um inquérito aos utentes da STCP, em que 95 por cento da população inquirida manifestou o seu desagrado pela nova rede, considerando que a mesma lhes tem causado prejuízos pessoais. Ao verificar esta realidade, o MUT afirma que não se intimidará com pressões, constrangimentos e ameaças, mobilizando os utentes na defesa dos seus direitos. Por essa razão, vai promover ainda, nos meses de Agosto e Setembro, uma campanha de esclarecimento e mobilização em torno da defesa dos transportes públicos que satisfaçam as devidas necessidades dos cidadãos.

Balanço dos seis meses
Para segundo plano, mas não com menos importância, ficou o balanço dos seis meses da implementação na designada «Nova Rede». O MUT começou por criticar o facto de o Conselho de Administração (CA) da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) ter divulgado recentemente aos órgãos de comunicação social o balanço feito dos primeiros seis meses da nova rede implementada, não o tendo disponibilizado no site da empresa. O MUT alega que isso “era o mínimo que a empresa podia fazer, visto ter como missão promover um diálogo permanente e mobilizador com os cidadãos”.
Após meio ano de implementação da nova rede, o balanço que o MUT-AMP faz da nova rede é que, durante este período, foram várias as manifestações dos utentes da STCP contra a nova rede, através de concentrações, vigílias, petições, abaixo-assinados, reuniões, assembleias e protestos. Para além disso, registaram-se inúmeras reclamações feitas ao provedor do cliente da STCP, mas que não obtiveram eco por parte do CA. O MUT-AMP acusa o CA da STCP de “incompreensão, insensibilidade social e incompetência”, alegando que os responsáveis por estas alterações na rede não a frequentam, porque se o fizessem, rapidamente perceberiam que está desajustada à população da cidade.

Diana Campos Ferreira

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A saber...
Inconvenientes
Segundo o MUT, os trajectos e os tempos de viagem são mais longos, os autocarros andam sobrelotados, a bilhética além de confusa não é muito fiável e os preços são superiores aos da capital. Tudo motivos que o movimento considera serem mais que suficientes para continuar com os protestos contra a nova rede da STCP".

Fonte: Primeiro de Janeiro .


Por outro lado, a STCP está a organizar uma nova rede de Transportes Públicos na cidade de S.Tomé, em São Tomé e Principe, desde a montagem da rede até á gestão da frota que, segundo se sabe, será constituída por autocarros abatidos da frota da STCP, mas que ainda se encontram em funcionamento.

"STCP organiza rede transporte público em São Tomé e Príncipe


A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) vai coordenar a montagem de uma rede de transportes públicos urbanos em S. Tomé e Príncipe, num projecto que inclui definição de linhas, formação de pessoal e cedência de viaturas.

«A STCP vai prestar assistência ao lançamento da primeira rede de transportes urbanos na ilha, na sequência de um pedido feito pelo governo de S. Tomé e Príncipe», afirmou hoje Fernanda Menezes, presidente da transportadora portuense, em declarações à agência Lusa.
«É um desafio aliciante«, frisou, salientando que este projecto tem o apoio da Secretaria de Estado dos Transportes e do Governo Civil do Porto.

O projecto, que se encontra ainda numa fase inicial, inclui a definição do número de linhas necessárias para satisfazer as necessidades locais de transportes públicos de passageiros, que actualmente são assegurados apenas por táxis e por uma rede informal de carrinhas.

Na sequência do pedido apresentado pelas autoridades são-tomenses, a STCP realizou um levantamento inicial das necessidades locais, que será agora complementado com a deslocação de dois técnicos, que partem hoje para aquele país lusófono para verificar no terreno as condições existentes.

«Vamos fazer tudo a partir do zero», salientou Fernanda Menezes, acrescentando que a STCP vai ajudar, não só a definir as linhas, mas também fornecendo o número de viaturas necessárias, as condições de manutenção, os locais de aparcamento e o sistema de bilhética.

A futura rede de transportes vai abranger apenas a cidade de S. Tomé, capital do país, com uma população de cerca de 55 mil pessoas, estimando a presidente da STCP que seja necessário criar «cinco ou seis linhas para ligar os principais pólos com necessidades de transportes».

Para assegurar o funcionamento desta linha, a STCP vai «ceder gratuitamente 14 viaturas, que a empresa já abateu ao activo, mas que ainda se encontram em condições de funcionamento».

«Para nós, esta cooperação é quase uma obrigação porque temos os conhecimentos e eles não, portanto devemos partilhá- los», frisou a presidente da STCP.

Fernanda Menezes recordou que os são- tomenses são «um povo irmão» dos portugueses, com fortes e antigas ligações.

O projecto prevê ainda que a STCP assegure a formação do pessoal local que vai trabalhar no futuro serviço de transportes urbanos de passageiros."

Fonte: Diário Digital


Por outro lado, já se pode encontar nova actualizações no Fotopic. Esperamos que sejam do vosso agrado.